Haverão de concordar comigo todas aquelas que já foram mães e sabem que, se pudéssemos, manteríamos nossos filhos eternamente ao alcance curto dos nossos braços. Erraríamos por eles, sofríamos suas dores e engoliríamos toda e cada derrota. Porque nós, as mães de hoje, vendo os nossos filhos crescendo e ganhando asas, apesar de entendemos que a jornada tem mesmo que ser esta e quanto mais preparados eles estiverem, menos carentes serão  - vemos a importância de tomarem suas próprias decisões, quer sejam ou não acertadas.  É assim que se cresce, que se ganham experiências. 

A não ser as mães atípicas, aquelas que sabem terem que cumprir uma eterna missão de cuidar de seus filhos mais que 100% do tempo, devido a gravidade de sua condição, todas as outras precisam cuidar, educar, ensinar, amar mais que tudo e deixar ir.

Nossos filhos tem pais, nós tivemos pais, são os pais que se tem, não se tem realmente os filhos. Eles nós criamos e soltamos nessa selva da vida. Torcendo para que tenhamos feito um bom trabalho.




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