ÍNDICE do livro EXPERIÊNCIAS REAIS
• Salobah, a bruxa
• Apresentação
• Dia dos Anjos
• Terapia do Espelho
• A descoberta mística
• Abri um portal, e agora?
• Homens do além
• Eu vi meu anjo da guarda
• O tinhoso tentou me violentar
• CA cabeça vivia me espionando
• Objetos sumindo
• Falha na Matrix
• Meu filho pq foi empurrado da escada
• Mamãe veio nos visitar
• A despedida da minha sogra
• Mensagem de mamãe
• Anjos ou Orbs?
• A primeira visão
• Anjos caídos
• Dia do voto
• Patinho amarelo
• Benzimento noturno
• A presença
• Elis Regina
• O barqueiro
• Mãos de Luz
• O crucifixo
• A bênção no berço
• Uma fada por acaso
• Meu animal guardião
• Meu amigo São Longuinho
• Hanuwai
• Minha médica do SUS é reptiliana
• Luna e o portal
• A voz de Deusinho
• Minha bonequinha da sorte
• Sucubo
• Magia do dia D
• Só por Deus !
Sabe quando você tem uma sensação de poder inigualável e ainda acha que nada vai te atingir? Pois então, se você já se sentiu assim também, não acredite, porque é mentira, é coisa do Coisa Ruim tentando ludibriar a gente.
Mesmo quando temos a convicta certeza de quem somos e o que queremos, qualquer coisa pode mudar do dia para noite. Eu sou a prova viva de que isso é possível, principalmente quando não se tem um fé redonda, daquelas que não se muda porque é perfeita.
Somente com os anos, muitos dos anos após o feito, é que finalmente entendi que eu só podia estar possuída, pois coisas que fiz, vivi e senti não eram de mim. Foram contra todos os meus valores pessoais. Me tornei outra pessoa e pior que gostei dela. Convivi com a danada capeta por mais de um ano e nem percebi.
Sempre soube que alguns espíritos podem se apossar de pessoas, se encostar nelas, fazer com que mudem opiniões e comportamentos e coisa e tal, mas eu nunca imaginei que seria suscetível a isso.
Muita coisa aconteceu naquela fase, que não vem ao caso agora, mas quero contar pelo menos o causo da Montanha Russa, para que entendam o tamanho do buraco que eu me meti.
Numa viagem à Las Vegas, Nevada - EUA, famosa por seus parques temáticos, eu cismei que queria andar numa que vi da rua, enquanto passeava de carro com meu marido.
Ela se eu não me engano ficava ou fica ainda, no hotel New York. Passa por dentro do Hotel em vários níveis e sai duas vezes com vista para a rua, numa curva aceleradíssima bem no alto da torre e na que eu quase morri.
Quando estávamos passando na avenida, vi um carrinho passando velozmente e na hora eu pensei como seria divertido fazer um tour no alto e conhecer todo o hotel por dentro. Naquela hora eu não me dei conta que não seria bem um bondinho e ignorei um provável perigo e até o meu pavor de montanha russa. Isso mesmo, desde mocinha eu nunca quis andar porque já tinha medo. Aos meus 36 anos não era diferente, eu ainda odiava, mas por algum motivo eu quis porque quis.
Depois de uma fila imensa, finalmente sentamos num dos carrinho. Eu estava feliz e eufórica. Meu marido mais ainda, porque era a primeira vez que ele me via animada desse jeito para fazer algo que eu antes não gostava, mas nem me questionou. Seria perda de tempo, porque eu estava irredutível.
O carrinho realmente passou por dentro do hotel, só que tão rápido que mal dava para ver detalhes. Não era bem um modo muito interessante de turismo. Mas então eis que sai devagar, desacelerado e já do lado de fora começa a subir. Eu olhava para os lados extasiada. A esquerda as paredes do hotel luxuoso, a minha direita a tal avenida que passamos horas antes. Fiquei até acenando, porque vi outras pessoas fazendo isso também e copiei, mas então o carrinho para. Parado ficou longos 30 segundos e foi quando eu olhei para baixo e percebi o que tinha feito. Não dava mais tempo de desistir, achei que ia morrer. Deus lá do topo, que já tinha entendido que eu não estava bem do juízo me disse no coração “ – Tu vai se ferrar bruxa.”
Eu não sei como não perdi os sentidos. Absurdamente cansativo e desgastante. Tipo de adrenalina que eu em sã consciência jamais provaria e se provei, hoje eu sei que não fui eu.
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